Começa segunda a reforma para o novo Albergue Municipal
A Secretaria de Trabalho e Ação Social (Stas) começa na próxima segunda-feira a obra de reforma para o novo Albergue Municipal que atenderá os moradores de rua de Cachoeira do Sul. Com 141,08 metros quadrados de área, a casa de passagem será em um prédio já existente na Rua General Câmara, nos fundos do prédio da Stas, que até agora era utilizado como depósito. A previsão é de que em aproximadamente 50 dias, o espaço já esteja pronto para ser usado. A obra contempla a troca do telhado, colocação de novas divisórias e pintura.
De acordo com o Secretário de Trabalho e Ação Social, Felipe Franja, uma equipe de aproximadamente 10 homens deve trabalhar na obra. Franja ressalta que está articulando para conseguir o auxílio do Exército para auxiliar no trabalho. A Stas terá que investir apenas em materiais. A secretaria tem disponível R$ 18 mil referente a uma multa judicial repassada através do Ministério Público.
O Albergue terá dois dormitórios masculinos com quatro camas em cada quarto e um feminino com mais quatro camas, permitindo acomodar até 12 pessoas por noite. Há ainda banheiro com um sanitário e dois chuveiros, recepção e sala com refeitório. O projeto é da engenheira Maria Luiza Sander.
Os albergados deverão ingressar na casa de passagem até as 19h, deixando o local no dia seguinte as 7h da manhã. Ao chegar eles precisam tomar banho e depois receberão o jantar, que será preparado pela equipe do Lar Bem Me Quer, assim como o café da manhã. Essa foi uma alternativa encontrada pela Stas para não ter uma equipe exclusiva no Albergue Municipal, já que o número de pessoas atendidas por noite é variável.
Ronda nas madrugadas
Como a chegada do frio mais intenso, a Secretária de Trabalho e Ação Social iniciou as rodas pelas ruas de Cachoeira do Sul em busca de moradores de rua que estejam desabrigados durante a noite. Apesar da Stas ter uma relação de 10 moradores (um argentino e 9 cachoeirenses), nesta madrugada de quinta-feira somente dois foram localizados e nenhum deles aceitou ir para abrigo provisório que foi montado junto ao Creas com espaço para até seis pessoas.