Sobe para 14 número de óbitos no RS em função do ciclone extratropical

O último boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado às 14h10 desta segunda-feira, confirma mais um óbito na cidade de Caraá. A vítima é um homem de 57 anos. Agora resta um único desaparecido no município, e as buscas continuam após a passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.

Em Caraá, o coordenador da Defesa Civil, Antônio Augusto Borges, relatou que já foram distribuídos mais de 10 mil litros de água e uma quantidade superior a cinco toneladas de alimentos após os estragos causados. A área central da cidade já tem sinal de internet e ainda há uma grande movimentação das equipes de resgate nas duas bases de operações, o CTG Sentinela dos Sinos e a Prefeitura Municipal, que fica em frente.

Existe ainda uma base montada junto à Escola de Formação e Especialização de Soldados, da Brigada Militar, onde estão sendo tomadas todas as decisões operacionais e administrativas da Defesa Civil do Estado para dar atendimento às famílias em vulnerabilidade. As cestas básicas  que estão chegando da capital são descarregadas em Osório para que sejam destinadas de acordo com as necessidades de cada prefeitura.

No entanto, Borges chama a atenção para o “turismo do desastre”, um aspecto indesejável, mas que vem acontecendo desde o final da semana passada, quando houve o ciclone. “Se você não tem relação com o desastre, não venha ao município. As pessoas estão vindo e tirando fotografias. Isto causa tumulto no trânsito e até atrapalha nossas equipes”, comenta ele.

 

 

 

Fonte Rádio Guaíba