Como pessoas sem celular ou acesso ao site fazem cadastro para auxílio emergencial

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse, nesta quarta-feira (8), como devem proceder as pessoas que não têm celular para se cadastrarem e saberem se terão direito ao benefício do auxílio emergencial, o chamado ‘coronavoucher’ de R$ 600, e fez alerta para sites falsos.

O ministro apontou três soluções para esses casos. “Pelo telefone 111, as pessoas podem fazer o cadastramento. Também pode pedir ajuda para amigo ou familiar, que pode fazer isso pelo computador – no site da Caixa – e pedir auxílio de amigo ou alguém da família que tenha celular para que baixe o aplicativo. Ou seja, existem três formas para conseguir”, disse.

O site para o cadastro é https://auxilio.caixa.gov.br/. Para mais informações,veja o tutorial aqui.

Lorenzoni ainda frisou que o cadastro é completamente gratuito. Além disso, quem tiver celular, mas estiver sem crédito poderá fazer o download e o cadastro sem custos. “Conversamos com as operadoras todas e estão permitindo baixar o aplicativo, fazer o trânsito do acompanhamento. Isso está completamente liberado e não há custo nenhum”, afirmou.

De acordo com o ministro, o cadastramento feito pelo aplicativo já atingiu 22,4 milhões de pessoas até às 10h da manhã desta quarta. “São 146 milhões de visitas ao site da caixa e ao aplicativo”, acrescentou. “Dessa forma, estamos com esse grupamento sendo direcionado para DataPrev e teremos, nesse grupo, em média, 5 dias úteis para o dinheiro ser depositado nas contas das pessoas”, informou.

Onyx fez alerta para que a população fique atenta aos sites e aplicativos falsos, que tentam dar golpes sobre o auxílio emergencial. Ele ainda frisou que o governo tem feito esforços para identificar e punir esses grupos criminosos.

“No final de semana anterior, vários sites fakes andaram aparecendo. Quatro milhões de pessoas acessaram esses sites e 170 mil entregaram seus dados pessoais e da família para essas pessoas, que estão tentando fraudar nossos controles”, disse.

Segundo o ministro, vários desses sites foram derrubados pela pasta juntamente com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a Polícia Federal. “E não vamos só derrubar sites, não. Nós vamos atrás para ver qual é o CPF que está atrás da tentativa de fraude para roubar dinheiro de quem mais precisa”, finalizou.

 

 

 

fonte CNN/Brasil