Os autos e comerciais leves fecharam o trimestre com 25.151 unidades comercializadas, representando um crescimento de 14,93% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, em comparação com março de 2023, o crescimento foi de 2,72%. Já o setor de caminhões ainda enfrenta uma queda de 10,87% no trimestre, com 1.853 unidades vendidas.

Em março, foram vendidos 634 caminhões, registrando um aumento de 14,44% em relação a fevereiro, mas acumulando uma queda de 24,61% em comparação com março de 2023. O segmento de ônibus apresenta uma queda de 38,87% no trimestre, mas somente em março, as vendas já registraram um crescimento de 30,36%. Com o ano eleitoral em curso, espera-se uma movimentação positiva neste segmento ao longo de 2024.

DUAS RODAS

O segmento de duas rodas acumula alta de 9,70%, com a venda nos primeiros três meses do ano de 8.693 unidades contra 7.924 em 2023. Este é um segmento bastante impactado pelo setor de crédito, visto que a maior parte das vendas está relacionada a baixas cilindradas, em março as vendas de motocicletas tiveram um incremento de 11,38% se comparado a fevereiro, mas em relação a março do ano passado o número é negativo com queda de 8,70%.

As expectativas das entidades para o ano de 2024 incluíam um crescimento de 10% nos emplacamentos, mantendo um índice otimista com base nos esforços da indústria e da distribuição de veículos em promover negócios no Estado. Entretanto, há uma preocupação com a perda de competitividade do RS em relação a outros estados da federação. Em 2024, o RS caiu para a 8ª colocação no ranking nacional, ficando atrás de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Goiás.

“Continuo acreditando no crescimento do setor para o ano de 2024, vemos com otimismo a retomada de segmentos como autos e comerciais leves que apresentaram crescimento superior aos índices nacionais, que nos faz acreditar na possibilidade de um crescimento ainda maior do que os 10% previstos para o ano, podendo chegar a 11,5%, em se concretizando uma redução da taxa SELIC e taxa de juros menor que irá fomentar negócios no setor”, diz Jefferson Fürstenau, presidente das entidades.

 

Fonte Blog Almir Freitas