Defesa de ex Presidente do PP de Cachoeira diz que indisponibilidade de bens do MP é midiática

Os Advogados Bruno Müller e Washington Rohde responsáveis pela Defesa do ex Presidente do PP de Cachoeira, Júlio Lopes enviaram nota dizendo que a ação de improbidade proposta pelo Ministério Público se baseia exclusivamente na desaprovação da prestação de contas eleitorais do Progressistas (PP) em 2016.

Na esfera eleitoral, se concluiu que os comprovantes apresentados para demonstrar a aplicação dos recursos do fundo partidário não atendiam as exigências técnicas da lei.

A defesa entende que existe documentos hábeis que comprovam a utilização dos valores nas atividades partidárias.

Não existe nenhum elemento de prova nos autos de que o acusado tenha utilizado quaisquer valores em benefício próprio, não havendo nenhum acréscimo de bens em seu patrimônio.
A publicidade dada pelo MP a indisponibilidade de bens do acusado, que foi indeferida em 1º  grau, mas concedida pelo Tribunal, é a maneira rotineira de seduzir através do espetáculo, desrespeitando o direito dos investigados e da presunção da inocência.
Acerca da indisponibilidade de bens, a defesa está recorrendo, na certeza de que a medida será revertida pelo Tribunal.