Confira a lista de propagandas eleitorais proibidas

Liberada desde o dia 16 de agosto, a propaganda eleitoral dos candidatos precisa seguir uma série de regras impostas pela legislação eleitoral para que partidos, coligações, federações partidárias e os próprios candidatos não sejam punidos por crimes eleitorais. As normas estão detalhadas na Resolução nº 23.610, que também trata do que pode e do que não pode ser veiculado no horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio.

São basicamente 12 tipos de propaganda que a Justiça Eleitoral não tolera. Materiais de candidatos com conteúdo preconceituoso — seja de origem racial, sexual, religiosa ou de gênero —, por exemplo, são considerados proibidos. Provocar animosidade entre as Forças Armadas e as instituições civis e sujar ruas com propagandas impressas também são condutas que podem ser enquadradas pelo TSE.

Confira a lista de propagandas proibidas

1 – Veiculação de preconceitos de origem, etnia, raça, sexo, cor, idade, religiosidade, orientação sexual, identidade de gênero e quaisquer outras formas de discriminação, inclusive contra pessoa em razão de deficiência.

3 – Veiculação de propaganda provocadora de animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis.

4 – Veiculação de incitamento de atentado contra pessoas ou bens.

5 – Veiculação de propaganda que instigue a desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública.

6 – Propaganda que ofereça, prometa ou solicite dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza.

7 – Veiculação de propaganda que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, inclusive aqueles provocados por fogos de artifício.

8 – Propaganda feita por meio de impressos ou de objeto que a pessoa inexperiente ou rústica possa confundir com moeda.

9 – Propaganda que prejudique a higiene e a estética urbana.

10 – Propaganda que calunie, difame ou injurie qualquer pessoa, bem como atinja órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública.

11 – Propaganda que desrespeite os símbolos nacionais.

12 – Propaganda que deprecie a condição de mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino, ou em relação à sua cor, raça ou etnia.

Dano moral

Quem descumprir as regras, destaca o TSE, poderá responder judicialmente. Qualquer pessoa que se sentir ofendida por calúnia, difamação ou injúria pode solicitar, na esfera cível, a reparação do dano moral.

“Responderá pelo dano a pessoa que ofendeu e, solidariamente, o partido político desta, quando for responsável por ação ou omissão. Também responderá pelo dano a pessoa que, favorecida pelo crime, tenha de qualquer maneira contribuído para a prática”, destaca o TSE.

 

 

 

Fonte R7