Secretaria de Meio Ambiente revitaliza o Horto Florestal “Acido Witeck”

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) remodelou o Horto Florestal de Cachoeira do Sul e quarta-feira (09) descerrou a placa que dá nome ao espaço, o do médico e ambientalista, “Acido Witeck”, falecido em 2004. O ato foi acompanhado pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente e pelo arquiteto paisagista Henrique Witeck, primeiro secretário de Meio Ambiente de Cachoeira do Sul e filho de Acido Witeck.

O horto tem por finalidade fornecer mudas de árvores, arbustos e demais plantas ornamentais das mais variadas espécies e para diversos fins, como o uso ornamental através da arborização urbana e plantio em canteiros e jardins públicos, plantio em áreas degradadas, como taludes e terrenos instáveis, além do plantio para uso de produto florestal como para uso futuro de construção de casas populares com o plantio de eucalipto, por exemplo. Atualmente, há cerca de 20 espécies cultivadas no Horto, com cerca de 4 mil mudas.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Geraldo Fogliarini, a atual gestão definiu pela reestruturação do Horto e melhorias no local, garantindo mais produtividade. Entre as melhorias estão o novo cercamento, reforma e pintura do pavilhão, limpeza da área, reestruturação dos canteiros e implantação de sistema de iluminação. O Horto Florestal Acido Witeck é um dos poucos hortos sob os cuidados da administração pública municipal no Rio Grande do Sul.

INTERCÂMBIO – A SMMA vem trabalhando para a implantação de parcerias para intercâmbio de sementes. A primeira é com a UFSM. O objetivo disto é buscar indivíduos distantes, a fim de evitar que no futuro ocorra problemas relacionados à baixa variabilidade genética das mudas produzidas no local. “Nossa proposta é firmar essas parcerias para produzir mais mudas e garantir a arborização de Cachoeira do Sul”, explica o secretário.

ATENÇÃO

No momento, a Prefeitura não está disponibilizando mudas diretamente para a população. Isso porque grande parte delas está em um tamanho muito pequeno, além de não terem passado por nenhum procedimento de rustificação, ou seja, a adaptação das mudas às oscilações da radiação solar. Isso é de vital importância para se garantir o maior índice de sobrevivência da planta. Sem esse processo haverá inúmeros problemas e as mudas podem morrer após o transplante.