Saúde lança decreto que organiza ordem de vacinação para profissionais da área

Em primeiro lugar estão as equipes de vacinação volante, como os que estão indo a asilos, lares geriátricos e aldeias indígenas. Em segundo, ficam os profissionais que trabalham em Unidades e Centros de Terapia Intensiva (UTI/CTI) Covid. Em terceiro na lista, os que trabalham na rede de Urgência e Emergência. Em quarto, todos os profissionais de unidades de internação hospitalar clínica dos diferentes portes exclusivas para covid-19. Em seguida, os que atuam em ambulatórios covid, seguidos de coletadores de amostras em centros de atendimento covid-19.

Após esses profissionais da linha de frente do combate ao coronavírus, a lista traz, em ordem:

• os profissionais de ambulatórios de atenção primária ou básica de saúde;
• profissionais de clínicas de hemodiálise, quimioterapia ou radioterapia, cuidados paliativos,  oncologia, entre outros serviços que realizem assistência direta a pacientes com imunossupressão;
• trabalhadores de áreas que não tratam a covid-19 em hospitais;
• profissionais de saúde que realizam atendimentos eletivos ou assistência ao público em geral em clínicas particulares – sendo que as doses de vacinas serão destinadas aos estabelecimentos privados após a vacinação dos profissionais de saúde da rede de assistência à saúde correspondente ao SUS ser concluída;
• profissionais liberais ou de estabelecimentos de saúde com atividade assistencial direta e presencial;
• demais trabalhadores de saúde que atuem na vigilância ou gestão em saúde e estejam com cumprimento da carga horária integral presencial e atuação em atividades essenciais.

 A Secretaria Estadual anunciou na tarde desta quinta-feira (11) que retiraria da lista de prioridades para vacinação contra a covid-19 os profissionais da saúde que não estão na ativa ou que não têm contato direto com pacientes. Porém, o decreto deixa claro que a determinação não se trata de excluir nenhum grupo, apenas estabelecer a nova ordem de prioridades.

Na última segunda-feira (8), o Ministério da Saúde emitiu um comunicado alertando que os profissionais que não estão na linha de frente do combate ao coronavírus não deveriam ser vacinados na primeira fase. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski chegou a ordenar que o Ministério esclarecesse qual seria a ordem de vacinação.