Deputados da base do Governo Leite evitam votação do piso mínimo regional na Assembleia

Pela segunda semana consecutiva, a base do governo Leite esvaziou sessão plenária da Assembleia Legislativa e conseguiu evitar a votação do Piso Minimo Regional. Sem quórum, a sessão plenária desta quarta-feira limitou-se às comunicações dos parlamentares.

O deputado Pepe Vargas criticou a demora na votação da proposta que tramita desde fevereiro no Parlamento. “É importante frisar que o mínimo já vem com defasagem, enquanto os estados de Santa Catarina e Paraná já concederam reajuste”.

Pela proposta do Piratini, o aumento ao piso regional deve ser de 4,5% seria aplicado às cinco faixas. Dessa forma, o menor salário passaria de R$ 1.237,15 para R$ 1.292,82. O texto também previa que a correção fosse aplicada retroativamente, a partir de 1º de fevereiro.

Um acordo entre parlamentares da base, entretanto, prevê a construção de emenda ao texto original. Essa emenda prevê o congelamento do Piso, devido ao agravamento da crise financeira do RS

O projeto tem aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser votado em plenário, mas chegou a ser rejeitado pela Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, cuja justificativa do relator, o deputado Dalciso Oliveira, também é o impacto financeiro em meio ao desemprego gerado pela pandemia no Estado.

 

 

 

fonte Rádio Guaíba