Google: brasileiro ficou mais em casa em abril, mas começa a voltar ao trabalho

Mais pessoas ficaram em casa no Brasil em abril, durante aumento de novos casos de COVID-19 , enquanto pessoas nos Estados Unidos voltaram aos parques e empregos, mesmo sem que as taxas de infecção diminuíssem, apontam dados do Google.

No mundo, a atualização semanal mais recente dos padrões agregados de viagem que o Google coletou de telefones de seus usuários apontou para um aumento da desobediência a determinações de isolamento em vigor desde março.

Os dados, publicados online pela unidade da Alphabet no final da quinta-feira (30), compararam o deslocamento diário — a locais de comércio e lazer, parques, estações de trem e ônibus, supermercados e locais de trabalho — nos últimos sete dias com a média do período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro.

As tendências foram variadas no Brasil, onde o vírus começou a aparecer em bairros ricos e se transferiu para as favelas. A queda nas visitas a bares, cinemas e locais semelhantes ficou estável no final de abril, mas as idas aos locais de trabalho e parques voltaram a subir.

Recomendações de isolamento permanecem em vigor no Brasil, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha classificado repetidamente essas medidas como extremas.