Revisão do Plano Diretor aponta que Cachoeira tem 20 ruas com pontos de estrangulamento
Os cinco estagiários da UFSM que estão levantando as informações para a base de dados da revisão do Plano Diretor aproveitaram a reunião de secretariado para explanar o trabalho realizado até agora, através de mapas e gráficos.
O que há na base de dados até o momento:
– O mapa da pavimentação da cidade com a marcação de 1.007 trechos divididos entre permeável, impermeável e sem pavimentação;
– A análise dos gabaritos de uma amostra de 20 ruas com a identificação dos pontos de estrangulamento;
– A identificação de 34 pontos de carga e descarga que possuem sinalização vertical;
– O mapa das 25 linhas de transporte coletivo, com suas derivações, e dos 331 pontos de embarque e desembarque;
– A identificação de 2.882km de estradas rurais (segundo dados do IBGE), de 101 pontes e pontilhões (entre cidade e interior), de 11 empresas de movimentação e armazenamento de grãos e 14 agroindústrias;
– O mapeamento de 18 macrobacias hidrográficas no perímetro urbano, com destaque para a do Arroio Amorim e do Passo da Areia, que são as maiores macrobacias;
– A atualização da linha de hidrografia que traz o dado de 49 km de arroios ou sangas no município;
– O mapeamento das galerias – até o momento são 150 identificadas, ainda faltando as da Volta da Charqueada e do Bom Retiro – ainda será levantada a capacidade de vazão;
– A exposição em mapa das inundações/enchentes e áreas de risco;
– A rede de abastecimento de água e de redes de esgoto (com dados da Corsan);
– O mapa da hierarquia viária, com a divisão entre vias locais, coletoras e arteriais (baseada no Código de Trânsito Brasileiro);
– A localização dos pontos de coleta automatizada e coleta de resíduos sólidos, dividido por dias e bairros, a localização dos contêineres, com sua numeração, além do dia e horário da coleta, e da coleta de resíduos recicláveis com os dias e horários do recolhimento realizado pela COCARI;
– O mapa de rotas de transporte escolar;
– O mapeamento de uso do solo com divisão entre residencial, comercial, industrial, misto, institucional, sem uso, espaço livre de uso coletivo, não identificado, lote vago sem ocupação e habitação multifamiliar;
– A localização dos equipamentos urbanos, como estabelecimentos de ensino, de assistência social, de saúde, administrativos e de serviços públicos, de cultura e de lazer e recreação;
– O mapa de zoneamento atual com a taxa de ocupação, índice de aproveitamento e altura máxima permitida;
– Os mapas de áreas de ocupação irregular, das manchas de vegetação, da área livre intralote e da evolução urbana;
– O mapeamento do Patrimônio de Interesse Cultural e Paisagístico.
O período de levantamento de dados e consolidação das informações culminará com o diagnóstico. Após, em abril, deverá acontecer o cruzamento de dados, onde serão associadas uma série de informações técnicas. O prefeito Sergio Ghignatti acompanhou a explanação dos alunos e ficou admirado com a quantidade e a qualidade das informações levantadas e destacou a relevância que as mesmas terão para a gestão municipal.