Novo Bispo da Diocese de Cachoeira será escolhido em até 12 meses, diz CNBB

A Diocese de Cachoeira do Sul, após a morte do bispo Dom Remídio Bohn, no sábado (6), em um período que pode durar de 8  até 12 meses, terá um novo titular, que poderá ser um padre ou um bispo auxiliar.

A informação foi dada pelo secretário geral da CNBB, Dom Frei Leonardo Steiner, em entrevista na Rádio Fandango, na manhã desta quarta-feira (10). Ele disse que também existe a possibilidade do novo bispo ser escolhido de uma lista tríplice a ser enviada ao Papa Francisco.

“São alternativas. Pode ser nomeado um padre ou indicado um bispo que já esteja desempenhando a função”, explicou Dom Leonardo, acrescentando que antes de qualquer indicação, a Nunciatura Apostólica, em Brasília, fará uma consulta sobre a Diocese de Cachoeira do Sul.

Segundo ele, serão ouvidos bispos do Rio Grande do Sul, padres, o administrador da Diocese e pessoas da comunidade, pois a ideia é traçar um perfil do novo bispo. “Nesta etapa poderão ser indicados nomes”, revelou o secretário geral da CNBB.

Não há um prazo definido para a posse do novo bispo. Dom Frei Leonardo salientou que normalmente são de 8 a 12 meses. “Tudo dependerá da necessidade da Diocese”, esclareceu.

  ADMINISTRADOR

Nesta quinta-feira (11), deverá ser escolhido o administrador da Diocese de Cachoeira do Sul. Uma reunião, às 9h, do Conselho de Consultores ocorrerá a indicação.

O Conselho é integrado pelo vigário geral da Diocese, monsenhor Elcy Arboit, e os padres Marchos Eichner (Arroio do Tigre), João Flesch (Cachoeira do Sul), Rudinei Lasch (Caçapava do Sul), Gelson Bernady (Sobradinho) e Hélvio Cândido (Cachoeira do Sul). Segundo o monsenhor, a Diocese tem 24 padres e todos concorrem ao cargo de administrador.