Dnit monitora cabeceira da ponte do Banhado do Castagnino

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) monitora a ponte sobre o banhado Castagnino, na BR-153 em Cachoeira do Sul, região que foi castigada pela cheia do Rio Jacuí. A base da travessia devido à força da água pode estar com parte de sua base comprometida, já que há sinais de danos em alguns pilares. Esta situação só foi possível de ser verifica com o recuo da inundação do Jacuí no município nesta semana.

O superintendente estadual do Dnit, Hiratan Pinheiro, tão logo foi informado da situação, reveloua reportagem da Rádio Fandango 102.5 FM que a ponte está sob avaliação. Questionado se há risco de interdição da BR-153 e se será feita alguma intervenção no local, o superintendente respondeu que “ainda não corre risco, estamos analisando o serviço a ser feito”. Hiratan não foi informou se a análise é feita por uma equipe técnica e, se nesta semana, ainda será divulgado um esclarecimento concreto sobre a situação da ponte. O trânsito na ponte foi desviado para lado oposto.

A notícia de danos na estrutura da ponte causa preocupação não só a Cachoeira do Sul, mas também a toda a Região Central. Desde a semana passada, quando foi liberada a passagem na BR-153 pela Ponte do Fandango, a cidade passou a ser referência e se transformou em um corredor de tráfego de veículos leves e pesados, tendo em vista bloqueios na RSC-287.

A ponte do Banhado do Castagnino em 27 de dezembro de 2015 foi afetada pela enchente do Rio Jacuí, que além de abrir uma cratera em uma das cabeceiras, deslocou a sua estrutura. Na época o acesso à Cachoeira do Sul ficou interrompido, mas o então prefeito Neiron Viegas chamou para si a responsabilidade e iniciou a construção de um desvio pela várzea do Castagnino, chamado de “TransNeiron”. A área de plantio de arroz dificultou o trabalho, mas foi o ponto de partida para o Dnit assumisse oficialmente a construção do desvio com a colocação de pedras e até tubos para escoamento da água. O desvio durou até a construção de uma nove ponte.

A travessia danificada precisou ser implodida, para que fosse iniciada a construção de uma nova ponte. A implosão esteve a cargo do Exército. A obra de reconstrução durou nove meses e custou cerca de R$ 10 milhões. A ponte foi entregue para o tráfego de veículos no dia 7 de setembro de 2016 e não teve cerimônia de inauguração.

 

 

 

com informações O Correio/Radio Fandango 102.5 FM