Mais de 600 mil lares gaúchos estão entre os beneficiários do novo programa Bolsa Família
Estatística divulgada pela Secretaria de Comunicação apontam que 603.748 gaúchos recebem auxílio social por meio do programa Bolsa Família, cujos depósitos mais recentes foram iniciados nesta semana. São R$ 405,2 milhões destinados a moradores das 597 cidades do Rio Grande do Sul, que concentra o maior contingente de beneficiáiros dentre os três Estados da Região Sul.
O valor médio de R$ 676, um recorde na história da iniciativa de transferência de renda, lançada em outubro de 2003 na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Porto Alegre é o município gaúcho com maior número de famílias contempladas: 83.237, cada uma com valor médio de R$ 668. Também se destacam no ranking Pelotas (20.884), Canoas (20.611), Viamão (19.172), Gravataí (17.153), Santa Maria (14.776) e São Leopoldo (14.400).
Em sua nova versão, o Bolsa Família assegura um repasse mínimo de R$ 600 e tem como principal novidade o benefício “Primeira Infância”, que oferece um adicional de R$ 150 a cada integrante do núcleo com até 6 anos idade. “São 284.456 crianças abrangidas em todo o Rio Grande do Sul, em um total de R$ 42,3 milhões”, ressalta a Secom. “No Brasil, esse contingente é de 8,9 milhões de meninos e meninas nessa faixa etária, com um aporte de R$ 1,3 bilhão.”
Ainda de acordo com o relatório, 493 mil famílias gaúchas têm como responsável uma mulher, o que representa 81,7% do total. A média é levemente superior à nacional (81,2%), cujo universo de núcleos contemplados chega a 17,2 milhões.
O primeiro mês do calendário de pagamentos do novo Bolsa Família estabelece dois marcos inéditos em 20 anos de história de programas federais de transferência de renda: além do um total de 21,1 milhões de famílias receberem um valor médio de R$ 670 (o maior já registrado), os mais de R$ 14 bilhões de investimento representam o recorde mensal do programa.
A iniciativa tem como público-alvo famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social, com renda de até R$ 218 por pessoa. Elas precisam se encaixar em critérios de elegibilidade, tais como apresentar renda classificada como situação de pobreza ou extrema pobreza. Igualmente exigido é a atualização dos dados no Cadastro Único. Há, ainda, critérios regionais como estimativa de pobreza, número de atendidos em cada cidade e o limite orçamentário.
Fonte O sul