Governo lançou Bolsa Família com novos benefícios complementares com pagamento a partir 20 março
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira a Medida Provisória (MP) que define os novos parâmetros do Bolsa Família. A iniciativa, apresentada em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, contará com pagamento de R$ 600 e terá dois benefícios complementares, que irá considerar o tamanho e a característica de cada família. Um deles é voltado para dar atenção à primeira infância – sendo R$ 150 para cada criança de até seis anos. O segundo, de renda e cidadania, prevê R$ 50 para cada integrante com idade entre sete e 18 anos incompletos e gestantes. Os valores começarão a ser depositados em 20 de março. O texto será encaminhado ao Congresso.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, foi o responsável por fazer a apresentação do programa. “Estamos trazendo de volta o conceito de renda básica, do mínimo”, disse Dias. Dessa forma, os beneficiários vão receber no mínimo R$ 600, como prometido por Lula durante a campanha eleitoral. O objetivo do governo é garantir que famílias maiores recebam mais recursos, como forma de combater a desigualdade.
A informação do novo cálculo com base no número de integrantes da família havia sido confirmada na terça-feira pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Terá uma regra que leva em conta a renda per capita e o tamanho de cada família para que a gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”, afirmou o titular.
Bolsa Família
- O valor mínimo pago será de R$ 600
- Para cada criança com até seis, será somado mais R$ 150 ao valor recebido
- Para cada criança com sete anos até 18 incompletos, soma-se R$ 50 ao valor total
- Em caso de gestantes, soma-se mais R$ 50