66 milhões de brasileiros já procuraram pelo dinheiro “esquecido”

Até  terça-feira, 15 de fevereiro, no segundo dia de funcionamento do SVR (Sistemas de Valores a Receber) para os brasileiros em busca do dinheiro “esquecido” foram mais de 66 milhões de consultas, conforme balanço divulgado pelo Banco Central. A maior parte das consultas foi feita por pessoas físicas (64,7 milhões). Entre elas, menos de 20% tinham dinheiro a ser devolvido – 12,2 milhões encontraram saldos remanescentes e 52,5 milhões não tinham recursos.

Além disso, foram acessados 1,26 milhão de CNPJs de empresas, 88,6 mil com saldo e 1,17 milhão sem. Os dados correspondem a operações feitas até as 18h de ontem. O site para consulta havia sido anunciado ainda em janeiro pela instituição, mas houve um grande fluxo de consultas e sobrecarregou o sistema que saiu do ar. A partir dessa situação, o Banco Central suspendeu a operação até que o acesso fosse restabelecido.

O BC estima que na primeira fase do serviço estão disponíveis cerca de R$ 3,9 bilhões para devolução. Enquanto esteve no ar no dia de seu lançamento, 79 mil pessoas conseguiram realizar consulta na ferramenta e foram feitas 8,5 mil solicitações de resgate de recursos esquecidos, o equivalente a R$ 900 mil. A segunda fase deverá ser liberada em maio.

A devolução do dinheiro poderá ser feita via Pix a partir de 7 de março. Aqueles que não tiverem ou preferirem não indicar uma chave na hora de pedir a transferência serão informados pelos respectivos bancos sobre como será feito o depósito.

Se o correntista não conseguir acessar o site no dia indicado pelo sistema do BC, não é preciso se preocupar. O usuário deve voltar ao valoresareceber.bcb.gov.br em outro momento e repetir o processo. O sistema vai informar uma nova data para retorno e o dinheiro continuará guardado pelas instituições financeiras pelo tempo que for necessário, até ser solicitada a devolução.

Para pedir o resgate do dinheiro, será necessário usar um login gov.br nível prata ou ouro. Caso ainda não o tenha, basta fazer um cadastro gratuito pelo site ou pelo aplicativo gov.br disponível na Google Play (Android) e na App Store (Apple).

A conta gov.br tem três níveis de confiabilidade: bronze, prata e ouro. O primeiro, mais básico, é conquistado logo quando o cidadão se cadastra na plataforma, o que normalmente acontece por meio do formulário online do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou da Receita Federal.

Os outros níveis podem ser conseguidos com o consumidor confirmando sua identidade por meio de qualquer um dos processos indicados nas plataformas gov.br. Quem quiser ir de bronze para prata, por exemplo, pode validar seus dados no próprio app, via reconhecimento facial.

 

 

 

fonte Rádio Guaíba