Em consulta pública, maioria é contra receita para vacinar crianças contra a Covid-19

A maioria das pessoas que contribuíram na consulta pública sobre vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos é contrária à exigência de prescrição médica para a imunização. A informação foi dita pela secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, no início da audiência pública realizada nesta terça-feira (4) que discute a vacinação.

A consulta foi aberta no dia 23 de dezembro, e finalizada no dia 2 de janeiro. Rosana afirmou que 99.309 pessoas participaram da consulta, número maior que o informado pelo Ministério da Saúde na última segunda-feira, ocasião em que informou que o quantitativo era 24 mil contribuições.

“A consulta pública que abrimos em 23 de dezembro mostra o compromisso do governo federal com o amplo debate pra implementação de políticas públicas, especialmente em relação a essa agenda”, afirmou. De acordo com ela, além de maioria ter sido contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação, a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização da criança com comorbidade.

Após a audiência pública nesta terça-feira, o governo irá informar a decisão relativa à vacinação de crianças, com as diretrizes a serem adotadas pelos municípios e estados, na quarta-feira (5). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A SBC (Sociedade Brasileira de Pediatria) autorizou o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos no dia 16 de dezembro.