Próximos dias terão temperaturas elevadas e baixo volume de chuva

Os próximos sete dias deverão permanecer com baixos volumes de chuva na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Relatório Oficial nº 4, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Emater-RS e pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

No sábado (8/2) e domingo (9/2), a cobertura de nuvens aumenta e haverá condição de chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados.

Na segunda-feira (10/2), ainda ocorrerão pancadas de chuva nas faixas Norte e Nordeste, enquanto o ingresso de ar seco garantirá o tempo firme no restante do Rio Grande do Sul. Na terça (11/2) e quarta-feira (12/2), o tempo permanecerá seco e com temperaturas amenas em todas as regiões.

Os totais de chuva estimados para o período deverão permanecer baixos na maior parte do Estado. Na Metade Sul são esperados volumes inferiores a 10 mm. Nas demais áreas, a previsão indica valores acumulados entre 10 mm e 35 mm na maioria das localidades, e somente nos Campos de Cima da Serra e no Litoral Norte há estimativa de valores superiores a 40 mm.

Soja segue em desenvolvimento

A soja retomou o desenvolvimento com a normalização das chuvas, apesar da sua distribuição desuniforme. As fases da lavoura são as seguintes: 24% na fase de desenvolvimento vegetativo, 33% em floração, 42% na fase de enchimento de grãos e 1% maduro e por colher.

Segundo dados do Irga, 0,05% da área cultivada do arroz foi colhida, com 76% da lavoura orizícola no estádio reprodutivo. A avaliação ainda é de que as condições atuais são melhores do que as apresentadas na safra passada.

Na cultura do milho, as chuvas no período contribuíram para melhorar a situação das lavouras, mas em algumas regiões as perdas estão consolidadas. As fases da lavoura são as seguintes: 13% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 11% em floração, 22% em enchimento de grãos, 21% maduro e 33% do total já foram colhidos.

A situação de outras culturas como feijão (1ª safra), tabaco, olerícolas, frutícolas, pastagens, bovinoculturas de corte e leite estão no relatório completo, que pode ser consultado aqui.