Não sou um alienado, afirma deputado Marlon Santos em sua defesa no Conselho de Ética do PDT

Na defesa encaminhada ao Conselho de Ética do diretório nacional do PDT, o deputado Marlon Santos afirma que não é um traidor do partido porque votou a favor da reforma da Previdência. O gaúcho questiona o fato do PDT ter incluído emendas ao texto e depois cobrar dos parlamentares que votassem contra:

“(…) o PDT, em uníssono, emplaca outra emenda para organizar a situação dos professores e profissionais da educação na mesma reforma. Já, de antemão, o Partido, através de alguns representantes, sai dizendo aos quatro cantos que vai punir os deputados que votaram a favor em segundo turno. Mas e os acordos que foram feitos para que a emenda trabalhista fosse aceita? Tudo foi esquecido? “

 Marlon Santos, afirma que costuma votar com o partido quase que na totalidade das vezes, mas não é uma marionete e que não foi influenciado por ninguém:

“Não sou um alienado, um robozinho, um coitadinho, um anencéfalo, uma marionete. (…) Não fui influenciado por ninguém, a não ser pela minha vergonha na cara. Não seria influenciado por Tabata, deputada federal, por exemplo, embora ela seja um ícone mais do que importante para um partido que, pelo que se vê, se debate em dificuldades de conviver com ideias diferentes.

Na assinatura do documento, Marlon escreveu que é pedetista, “muito mais que alguns que hora me julgam”.

À coluna, Marlon reclamou que o PDT o suspendeu no dia 17 de julho das atividades partidárias e na Câmara – foi substituído nas Comissões – pelo prazo de 90 dias, antes mesmo de poder se defender. O deputado gaúcho ainda não sabe quando seu caso será analisado no Conselho de Ética do PDT. Além de Marlon, outros sete parlamentares da legenda  estão respondendo a processos por terem votado contra a orientação do partido.

 

 

 

 

fonte Gaúcha/ZH