Magistério municipal vai para frente da Prefeitura nesta terça-feira

O Siprom convoca os professores para estarem às 7h50min na frente da Prefeitura, porque a audiência acontecerá a partir das 8h. No comunicado ao magistério, o sindicato salienta que a manifestação será pacífica e que todos devem vestir camiseta preta. “Estamos de luto depois que o prefeito anunciou cortes de salários o que vai significar perdas de conquistas estabelecidas no plano de carreira”, disse a presidente do Siprom, Josie Rosa.

Assim como aconteceu no dia 11 de dezembro do ano passado, o magistério municipal vai para frente da Prefeitura nesta terça-feira (21). Enquanto a direção do Sindicato dos Professores (Siprom) será recebida pelo prefeito e sua equipe, os professores – todos de preto – vão realizar uma manifestação contra o anunciado corte de salários da categoria sob a alegação que desta forma o governo poderá pagar o piso nacional. O prefeito alega que haverá efeito cascata o que considera ilegal, por isto, fala em extinguir vantagens. Cada professor recebeu uma notificação da Secretaria de Administração.

O Sindicato comparecerá ao encontro com sua assessoria jurídica. No entendimento da direção do sindicato, o anúncio de corte de salários foi como uma bomba para a categoria, que está em férias e não sabe quanto vai receber de salário neste mês de janeiro.

 

Para o Governo Ghignatti, corrigindo vantagens haverá condições de pagar o piso nacional da categoria – determinado pela Justiça – e também realizar economia. Pelos cálculos das secretarias da Fazenda e Administração, serão economizados cerca de R$ 200 mil mensais. Em um ano, são R$ 2,4 milhões. Para tanto, se baseia em leis municipais e até na Constituição Federal.

ATENÇÃO

A categoria do magistério está indignada. No protesto do dia 11 de dezembro, quando foi cobrado do prefeito mais transparência com relação ao magistério na questão salarial, o prefeito Sergio Ghignatti disse no microfone que qualquer alteração ou projeto comunicaria ao Siprom e aos professores. “Ele não fez nada disso”, avalia a presidente do sindicato Josie Rosa.