Ação trabalhista resulta em paralisação da travessia da Balsa no Rio Jacui

Uma decisão  da Justiça do trabalho,  baseada em uma ação trabalhista contra o empresário Edi Simon proprietário da Balsa do São Lourenço e Gerente da Travessia Vitória, interrompeu a travessia das balsas no Rio Jacuí no início da manhã desta quarta-feira.

Por determinação do Juiz do Trabalho Maurício Zonatelli, a pedido de Fábio Proença, advogado do ex funcionário de Edi Simon,  30% do valor arrecadado na travessia Vitória deveria ser  depositado em uma conta judicial. Conforme previsão da ação, a segunda-feira (28) foi o fim do prazo para depósito em uma conta judicial. No entanto, o montante não foi depositado, na manhã desta quarta-feira, um oficial de Justiça foi até o atracadouro da Moron e determinou a intervenção na Balsa, fato que gerou a interrupção da travessia. A dívida trabalhista já atingiu o patamar em torno de R$ 1,5 milhão.

A situação vira um impasse para os cachoeirenses que utilizavam as balsas no período de fechamento da ponte. Com a interrupção as vias alternativas para se dirigir para o Sul do Município é a Balsa do São Lourenço que permanece funcionando e a ERS 403  que aumenta o percurso em 100  quilômetros.  As obras de recuperação do leito devem seguir mais 40 dias após a liberação do trânsito prevista para o dia 8 de outubro.