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DNIT diz que irá desobstruir canos sob a Avenida Marcelo Gama para dar vasão a água

O trecho urbano da BR-153 em Cachoeira do Sul – a Avenida Marcelo Gama – , entre as ruas Barão do Viamão e Alarico Ribeiro, na zona norte da cidade – está à mercê do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

No local, abriu há 60 dias uma enorme cratera em uma área particular, cuja erosão está próxima de atingir o acostamento e, quase em frente, surgiu também há algum tempo uma água represada de cor escura (esgoto), que em período de chuvas fortes chega também às margens da BR. No local, passa a galeria de uma sanga, o que se deduz entupimento o que leva a crer em possível dano ao leito da rodovia.

A cratera aumentou de profundidade e extensão e já compromete o asfalto da Rua Barão do Viamão, um dos acessos aos bairros Santa Terezinha e Noêmia. A área está sinalizada o que exige atenção dos motoristas. Nas chuvas do mês passado, parte da Marcelo Gama ficou em meia pista devido à água do “lago do esgoto” atingir à BR. Foi preciso uma ação rápida da Defesa Civil Municipal.

“O DNIT disse que está providenciando”. Esta foi a resposta do engenheiro João Carlos Tonetto, do Dnit, dada ao jornalista Carlos Simonetti, da Rádio Fandango FM 102.5, quando perguntado sobre a situação da Avenida Marcelo Gama em Cachoeira do Sul.

Tonetto salientou também que “apenas esclarecendo que quem causou o problema não foi o DNIT e sim um particular com anuência dos órgãos públicos. Foi canalizada uma sanga de forma inadequada e isto causou todo o problema. Mesmo assim vamos resolver nos próximos dias”.

O secretário de Infraestrutura Urbana Eduardo Carvalho também foi questionado sobre a cratera e o “lago de esgoto” da Marcelo Gama pela Rádio Fandango, principalmente pelo motivo de que o entupimento da galeria da sanga, que passa no local, teria que ser de responsabilidade da Prefeitura.

Carvalho observou que “a afirmação feita pelo engenheiro Tonetto deve estar respaldada por alguma análise técnica que eu desconhecia”. Mas “poderá ser corroborada pelo DNIT ao chegar no problema e ver onde aconteceu o rompimento. Acho estranho que há 4 anos vieram no mesmo referido terreno, abriram e fizeram uma segunda caixa de inspeção”.  “Porque esta ação foi feita, se era em local de particular?”, questionou.

 

 

 

Fonte Cacau Moraes/O Correio

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