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Para obras de elevação, Ponte do Fandango será fechada a partir de 15 de setembro

Começa partir desta sexta-feira (15) a contagem regressiva para o bloqueio da Ponte do Fandango sobre o Rio Jacuí, na BR-153, em Cachoeira do Sul. Daqui a 30 dias – 15 de setembro -, portanto, iniciará uma das mais importantes etapas da obra de revitalização da travessia: a elevação do vão metálico, um procedimento minucioso que exigirá uma logística de engenharia, trabalho que está a cargo da Construtora Cidade, contratada pelo Dnit para revitalizar a ponte. O valor da obra está estimado na casa dos R$ 62milhões.

Com elevação da vão metálico inicia o cronograma de reforma total que deve durar, conforme o Dnit, cerca de cinco meses, porque haverá também a demolição de dois vãos de concreto, os quais serão substituídos por novas estruturas.

O vão metálico – cujo leito foi atingido pela pela inundação do Rio Jacuí em maio do ano passado – será erguido em 3,10 metros. Neste momento, 60 colaboradores da Construtora Cidade trabalham na construção do reforço dos pilares das cabeceiras da estrutura metálica. Na cidade, estão técnicos e engenheiros, inclusive de outros estados, especializados em pontes, porque a obra exige capacidade técnica. A obra da Ponte da Fandango é considerada a maior em execução pela Construtora Cidade no Rio Grande do Sul.

No final deste mês, está prevista a chegada a Cachoeira de 12 macacos hidráulicos – cada um pesando 500 toneladas – para serem utilizados na elevação do vão metálico. Além disso, também está prevista uma nova passarela para pedestres diferente da existe atualmente.

A estrutura necessária para a nova Ponte do Fandango está em ritmo de fabricação pela Construtora Cidade fora de Cachoeira do Sul. Pré-moldados e outros materiais necessárias serão transportados para cidade durante o mês de setembro. Para a área de concreto nos dois lados do vão metálico já foram concluídas as bases de sustentação das novas estruturas.

A obra de revitalização da Ponte do Fandango é esperada desde outubro de 2021, quando foi constatada uma fissura em um vão de uma estrutura de concreto. De lá para cá, a ponte passou por bloqueios, trânsito em meia pista no sistema pare/siga – até hoje – e permissão de passagem só para veículos até 18 toneladas. Neste meio tempo, um serviço de balsa foi implantado entre a Praia Nova e a Rua Moron. Agora com o bloqueio da ponte, novamente está previsto a utilização de balsa. Já se encontra em Cachoeira a Balsa Deusa do Jacuí, no momento parada devido ao Rio Jacuí que ainda se encontra acima de sua cota normal de 18 metros.

 

 

 

Fonte Cacau Moraes/O Correio

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