RS pretende iniciar a distribuição de doses para municípios do Interior ainda nesta segunda-feira

As primeiras doses da vacina contra a covid-19 irão chegar em Porto Alegre na noite desta segunda-feira (18). O lote com 341,8 mil unidades sairá de São Paulo às 18h em um avião da companhia Azul e deverá pousar no Aeroporto Salgado Filho, na Capital, às 20h25min.

Se o prazo for atendido, será possível iniciar o processo de distribuição para as 18 coordenadorias de saúde do Estado. A ação vai ocorrer após a conferência do material. A expectativa é de que cidades da Região Metropolitana já possam contar com as primeiras doses ainda nesta segunda-feira (18). As demais, receberão na, terça-feira (19).

— Temos duas possibilidades simultâneas. Transporte aéreo e terrestre, através dos veículos da nossa própria frota. Há coordenadorias que são próximas. A sede da 1ª é Porto Alegre. Os municípios da região, os próprios poderão retirar a partir do momento que tivermos certeza. Queremos que até amanhã ou até hoje à noite comece alguma distribuição. Mas, mais tardar amanhã, a vacina deve estar chegando em cada um dos pontos, para depois os municípios fazerem sua parte e irem até a Coordenadoria buscar seu volume — comenta Arita.

O primeiro lote destinado ao Estado terá 341,8 mil doses, o suficiente para imunizar 168 mil pessoas, já que são necessárias duas doses para cada paciente. Como o grupo prioritário para receber a imunização é de 972 mil gaúchos, não haverá imunizante para todos. Por isso, quem irá receber as primeiras vacinas serão trabalhadores da linha de frente da área da saúde (123 mil), idosos em instituições geriátricas ou pessoas com deficiência em instituições (30 mil) e indígenas e quilombolas (15 mil).

Será de responsabilidade do Estado e dos municípios chegar até essas pessoas. Assim, outros grupos, como idosos ou doentes crônicos, deverão esperar a chegada de novos lotes.

Quanto à expectativa de cobertura vacinal no Estado, a secretária diz que não é possível afirmar quantas pessoas estarão imunizadas até o final de junho, pois, segundo ela, “a cada dia muda” a informação sobre o tema vinda do Ministério da Saúde. No entanto, Arita acredita que será possível chegar a 1,5 milhões de gaúchos.

— Nós continuamos com a expectativa de que no primeiro semestre possamos, pelo menos, vacinar um terço do total de 4,5 milhões de pessoas (que integram grupos prioritários). Mas não tenho base oficial para saber se o Ministério da Saúde vai comprar a produção do Instituto Butantan, fazer um novo pedido. Mas estamos aqui sempre na torcida.

 

fonte Gaúcha/ZH