Deputados Federais, Estaduais, Prefeitos e Vereadores realizam audiência pública em Butiá, pela duplicação da Br 290

As frentes parlamentares federal e estadual em defesa da duplicação da BR 290 realizam  segunda-feira, dia 11 de junho, às 10 horas, no Butiá Tênis Clube, na cidade de Butiá,   audiência pública para debater a situação da rodovia e pressionar o governo a liberar mais recursos para a obra. O evento deve contar com a presença de Prefeitos, Vereadores, entidades empresariais e demais segmentos das cidades por onde passa a BR e que serão beneficiadas com a duplicação.“Queremos articular a região e unir esforços para a retomada do ritmo das obras, que hoje anda lentamente”, explica Henrique Fontana , deputado que coordena a frente na Câmara Federal.

Henrique Fontana já sugeriu redistribuir os recursos previstos para a construção da nova ponte do Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e encaminhar parte deles para as estradas. “Minha proposta seria dividir os R$ 250 milhões da nova ponte, colocar R$ 100 milhões em cada duplicação – BR 116 e BR 290 -, e deixar R$ 50 milhões para a ponte do Guaíba. Nessa nova obra, importante para a região metropolitana, as pessoas não estão morrendo, diferente dessas rodovias.”

Para o deputado Luiz Fernando Mainardi, coordenador da frente estadual, ainda não há um reconhecimento por parte das autoridades federais sobre a importância da estrada. “A 290 é uma rodovia fundamental para o fluxo de turistas, de mercadorias e para a ligação expressa da Capital com regiões importantes da economia do Estado. Corremos o risco, inclusive, de deterioração de determinadas obras de arte que já foram construídas. A falta de continuidade está causando prejuízos de várias ordens, inclusive financeiros para o próprio governo”, argumenta.

Segundo o parlamentar, além dos aspectos econômicos e de integração, o atraso na duplicação tem causado o aumento de acidentes, com saldo de mortes e feridos e todos os prejuízos que isso traz para as pessoas, as famílias e para a própria sociedade. Segundo dados da PRF, nos últimos cinco anos foram 2111 acidentes, o que causou 112 mortos e 400 feridos graves. Cerca de 30% desses acidentes são resultado de colisões frontais ou transversal, que causaram 50% das mortes. “Esses acidentes estão diretamente relacionados ao fato de que a via já se encontra saturada. Poderiam ser evitadas com a duplicação”, sustenta o deputado.