Defesa Civil de Cachoeira do Sul tem nova reestruturação

O prefeito José Otávio Germano apresentou nesta semana, a nova estrutura da Defesa Civil de Cachoeira do Sul. Para isso, ele nomeou três servidores de carreira do Município de Cachoeira do Sul para junto com o Coordenador Municipal, Edson das Neves Júnior, integrarem a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. Todos os integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil atuavam voluntariamente, acumulando outras atribuições preferenciais ao trabalho de Defesa Civil.

 

A partir desta data, o grupo que integra a Defesa Civil ficará subordinado ao Gabinete do Prefeito, atuando com foco na implantação e execução de ações voltadas à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil com ações preventivas, preparatórias, mitigatórias, de resposta e reconstrução. “A Defesa Civil nunca é chamada em hora boa. É sempre no problema. E essa equipe tem uma disposição para prestar socorro que eu não teria. Por isso, quero dizer o quanto eu fico contente de ter tomado essa atitude de valorizar e fazer crescer a Defesa Civil. Quem sabe amanhã ou depois até mesmo com mais integrantes”, enfatizou o prefeito.

A primeira meta indicada por José Otávio está na reorganização administrativa e legal da Coordenadoria, atualmente as funções do Órgão de Defesa Civil de Cachoeira do Sul conforme a Lei 3.900 de 15 de Outubro de 2009, misturando as funções de Coordenadoria com Conselho. A proposta a ser elaborada atenderá a Lei Federal 12.608/2012 e o Decreto 10.593 de 24 de Dezembro de 2020 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil será formada além do coordenador Edson Roberto das Neves Júnior, também pelos agentes de Defesa Civil Acilon Brum Almansa Carlos, Cristiano da Silva Garcia e José Antônio Terra de Oliveira Junior. A equipe já está atuando nas ações de enfrentamento ao COVID-19, na organização de Pontos de Vacinação, Centro de Triagem COVID-19 na UPA, atendimento a demandas de correntes de estiagem, vendavais e inundações. “O prefeito conhece muito bem este tema de Defesa Civil e já no início do Governo, vendo o trabalho que é executado, toma esse ato, muito importante para Cachoeira do Sul. Ficamos agora encarregados de uma responsabilidade muito grande de fazer valer cada vez mais as ações de proteção de Defesa Civil do nosso município. De nossa parte, não faltará esforço e dedicação”, destacou Júnior.

 

Cultura de prevenção de riscos

 

Com esta nova formatação, a Coordenadoria deverá estabelecer novas ações voltadas à prevenção, preparação e mitigação de eventos adversos com o objetivo de desenvolver em Cachoeira do Sul uma cultura de prevenção a riscos atuando junto aos Órgãos de Educação e em Instituições Públicas e Privadas para reduzir os danos e prejuízos decorrentes de desastres.
A Defesa Civil trabalha na coordenação de esforços para o melhor atendimento da comunidade frente a risco de anormalidade no cotidiano com a integração de entidades militares e civis e na interligação do Município com os órgãos estaduais e federais de proteção e Defesa Civil para garantir o reconhecimento de Decretos de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública e na busca de recursos para as ações de resposta e reconstrução.

 

 

Cachoeira na lista de cidades com maior número de desastres naturais no Brasil

Cachoeira do Sul é um município que tem chamado a atenção dos Governos Estaduais e Federais pela recorrência de eventos adversos que atingem o Município e provocam graves danos e prejuízos, estando na lista dos 821 Municípios do Brasil com a maior recorrência de desastres naturais e entre os 05 Municípios do Rio Grande do Sul com o maior registro de Inundações.
A Defesa Civil de Cachoeira do Sul, já elaborou 13 Decretos de Grave Anormalidade no Município, todos eles com homologação Estadual e reconhecimento Federal. Destes, 11 foram Decretos de Situação de Emergência e 2 de Estado de Calamidade Pública. Somente no ano de 2020 foram 4 decretos. Conforme informações a partir de 2013, Cachoeira do Sul possui uma média de R$ 31.827.728,72 ao ano de prejuízos decorrentes de eventos adversos o que compromete 17,73% da Receita Corrente Líquida do Município, destacando que nestes valores não estão contabilizados os prejuízos decorrentes da Pandemia COVID-19.