População do Alto do Amorim não quer fechamento da EJA da Escola Alarico Ribeiro

A comunidade do Alto do Amorim reforça mobilização para o não fechamento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que funciona na Escola Municipal Alarico Ribeiro. Por decisão da Prefeitura, em 2019 não deverá funcionar a EJA da Alarico, da Milton da Cruz (Bairro Universitário) e da Maria Pacicco de Freitas (Bom Retiro). A direção, pais e professores da Alarico ocuparam a Câmara na  segunda-feira (3) para protestar, conforme o diretor da escola, Paulo Fernando Alves de Souza.

A EJA da Escola Alarico funciona à noite onde em média é frequentado por 50 alunos, atendidos por cinco professores nas disciplinas de Língua Portuguesa, Artes, Língua Inglesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Ensino Religioso. As aulas acontecem de segunda à sexta-feira das 19h às 22h.

De acordo com o diretor, a comunidade não entende o motivo da Prefeitura tomar a decisão de encerrar as atividades da EJA. “A economia precisa acontecer em todos os setores, mas estamos falando de educação, imprescindível na vida das pessoas”, afirmou Paulo Souza, acrescentando que a EJA da Alarico possui estudantes dos 15 anos aos 50 anos.

PROJETO

A EJA da Escola Alarico Ribeiro não se limitar somente às aulas. Paralelamente, é desenvolvido um projeto denominado Preparando para o Mercado de Trabalho. Existe um cronograma de atividades que mostra ao estudante o que ele optar, quando chegar ao ensino médio, e também como enfrentar uma concorrência na área do trabalho.

Durante o ano, são ministradas aulas técnicas sobre técnico em administração, técnico em agropecuária, técnico em enfermagem, técnico em contabilidade, curso normal e informações de possíveis profissionais como, por exemplo, padeiro, manicure e pedicure, operador de caixa, cabeleireiro.

 

O diretor salienta que são convidados a conversar com alunos profissionais de todas as áreas, para que eles tenham uma ideia do campo de trabalho para fortalecer habilidades e competências.