UFSM/Cachoeira começa a definir deslocamento de alunos e professores para o novo campus no Passo D’Areia

UFSM/Cachoeira do Sul planeja para o início de 2019 o deslocamento de suas atividades para o novo campus da universidade, em conclusão na localidade do Passo D’Areia. O estudo é realizado pelo Laboratório de Pesquisa de Mobilidade e Logística (Lamot. A UFSM apresentou seu projeto ao prefeito Sergio Ghignatti e manifestou preocupação com o transporte coletivo.

Segundo a universidade, foi consultado 57, 08% da comunidade acadêmica da UFSM/Cachoeira, formada por professores, alunos e funcionários. O estudo mostra que hoje, 59% das pessoas que vão até a universidade se deslocam a pé, 29% de carro, 6% de ônibus, 4% de motocicleta e 1% de bicicleta.

Esse deslocamento a pé é possível porque 50% dos entrevistados moram ou no centro ou no Bairro Santo Antônio, onde a universidade está instalada hoje. A pesquisa monstra ainda que após a mudança para o novo campus, quem anda a pé ou de bicicleta pretende ir de ônibus ou motocicleta, considerados os modos de deslocamento mais acessíveis financeiramente.

PONTOS CRÍTICOS

No entanto, a professora Brenda Pereira e o professor Alejandro Ruiz Padillo, que coordenaram a pesquisa junto com Francisco Marchet Dalosto, levantaram dois pontos críticos com relação aos modos de deslocamento que devem ser adotados pelo grupo: primeiro é que hoje ainda não existe linha de transporte coletivo até o campus; segundo: número de vítimas envolvidas em acidentes com motocicleta. Dados de 2015 a 2017 mostram que 63% dos acidentes com este veículo causam vítimas. Além disso, 47% dos acidentes aconteceram em seis ruas (Avenida Brasil, Alarico Ribeiro, Saldanha Marinho, Pinheiro Machado, Marcelo Gama e Aparício Borges), sendo que algumas são trajeto para acesso ao novo campus.

TRANSPORTE COLETIVO

Com relação ao transporte coletivo, muito entrevistados citaram a preferência a ele por ser um transporte mais barato e a frequência maior em horários de pico. A sugestão do grupo foi criar linhas expressas, que passem em pontos estratégicos e levem diretamente ao campus, sem parar no trajeto para desembarque. Brenda explicou ainda que a pesquisa mostrou que 69% dos alunos mão possui atualmente um veículo de transporte individual (carro ou moto).

SEGURANÇA

A segurança dos acadêmicos, professores e funcionários foi o principal item tratado no encontro. Hoje, para acessar ao campus, não existe rótula. De acordo com o diretor, Rogério Brites, já foi feito ao Daer o pedido para a construção do acesso. O pedido será também reforçado pelo prefeito Ghignatti.

O diretor operacional da Transportes Nossa Senhora das Graças (TNSG), Waldir Souza, participou dos últimos minutos do encontro e confirmou que a empresa tem condições de fazer o trajeto, precisando apenas tratar da parte institucional com a Prefeitura.