Parcelamento do FAPS em 60 meses é a única solução para colocar em dia a dívida, reitera Ghignatti em encontro com Sindicatos

O prefeito Sergio Ghignatti reuniu nesta quinta-feira (22) os conselheiros do Faps, a presidente do Siprom, Josie Rosa e o presidente do Simcasul, Eliseu do Canto, para tratar do parcelamento da dívida com o fundo dos servidores municipais. Ainda participaram o Procurador Jurídico, Leonel Slomp Gonçalves e a diretora Juliana Flores e a Secretária da Fazenda, Viviane Santana Dias. O encontro foi motivado pela recente votação do conselho onde três dos cinco conselheiros se posicionaram contra o parcelamento da dívida em 60 prestações, sugerindo o parcelamento de 24 meses.

O objetivo do prefeito foi explicar ao grupo os motivos que levam a Prefeitura a atrasar o pagamento e o motivo pelo qual o parcelamento precisa ser em 60 meses e não apenas 24. “A única maneira de ficar em dia é parcelando a dívida. Só assim podemos pagar. E mesmo assim não posso dizer que ano que vem vamos manter em dia. Isso é uma inverdade. Nossa arrecadação está caindo e a folha tem um aumento vegetativo de 6% ao ano. O parcelamento em 60 meses é a única solução no momento”, lamentou Ghignatti. Hoje a dívida com o Faps é de R$ 19.476.484,00. Em 24 parcelas, cada uma fica em R$ 811.520.166,66. Já em 60 parcelas ele baixa para R$ 324.608.066,66.

O prefeito ressaltou ainda que a conversa de hoje deveria ter sido feita antes da votação e parecer dos conselheiros, mesmo assim, ele pediu a sensibilidade dos representantes para que façam um novo encontro tendo agora conhecimento da situação através visão da própria Prefeitura. A diretora da Jurídica, Juliana Flores, explicou que o parecer dos conselheiros não impede a Prefeitura de enviar para a Câmara de Vereadores um projeto de lei solicitando o parcelamento em 60 vezes. No entanto, ele é importante para nortear a decisão do Legislativo.

A secretária Viviane ressaltou ainda que da forma como está o Faps hoje, está cada vez mais difícil a garantia de aposentadoria para os servidores mais jovens. “Grande parte dos funcionários se aposenta com vencimentos maiores do que ajudaram a compor no fundo. Por isso precisamos discutir a sobrevida do Faps. Precisamos debater soluções. Quem tiver, que nos apresente. As vezes pode ser algo que não estamos enxergando”, solicitou Viviane aos conselheiros e presidentes dos sindicatos. Os conselheiros irão agora avaliar o pedido de Ghignatti.